Uma ex-funcionária do Hospital São João Batista, em Viçosa, foi denunciada por peculato pelo Ministério Público de Minas Gerais por se apropriar de pelo menos R$ 12 mil reais da instituição, que é uma entidade privada sem fins lucrativos conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A mulher é investigada pela Operação Ressonância, realizada pelo Gaeco e a 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa, entre maio de junho de 2022.
Segundo o promotor de justiça Luís Cláudio Fonseca Magalhães, o crime manchou a reputação da fundação em âmbito local e regional e, por conta disso, também foi solicitada a condenação da ex-funcionária por dano moral coletivo.
A denúncia foi encaminhada à Justiça Criminal de Viçosa. Caso condenada, a ex-funcionária do hospital pode pegar pena superior a dez anos de reclusão e multa e ter de pagar R$ 10 mil de danos morais coletivos.
Operação Ressonância
Nos dias 4 de maio e 21 de setembro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, e da 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa, realizaram a operação Ressonância para o cumprimento de mandados de busca e apreensão nos municípios de Viçosa e Ervália e nos setores contábeis da fundação.
Segundo o promotor de justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, a ação apurava a participação de funcionários e ex-funcionários do hospital no desvio de recursos do hospital, inclusive com a manipulação do sistema de controle financeiro da fundação.