A greve teve início nesta quarta-feira, 12, em todo o país.
A categoria quer impedir a redução dos salários e de benefícios, e é contra a privatização da empresa, que foi incluída no mês passado no programa de privatizações do governo Bolsonaro.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios afirma que 36 sindicatos da categoria no país aderiram à paralisação.
Juiz de Fora
O mesmo ocorre em Juiz de Fora e região. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Comunicação Postal,Telegráfica e Similares de Juiz de Fora e Região (Sintect), dos cerca de 1.200 funcionários, 30% do efetivo participam do movimento.
Funcionários dos Correios realizaram uma manifestação nesta quinta-feira, 12, em frente à unidade da Avenida Rui Barbosa, em Santa Terezinha. O grupo – composto por cerca de 30 pessoas – protestou contra a privatização da empresa pública e contra a redução dos benefícios.
Segundo o presidente do Sintect, João Ricardo Guedes, o serviço mais comprometido é o da entrega. Já as agências funcionam normalmente.
Em nota, os Correios informaram que participaram de reuniões com os representantes dos empregados, nos quais foi apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado, atualmente na ordem de R$ 3 bilhões.
Segundo ainda a nota, as federações, no entanto, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa, fazendo com que, neste momento, um movimento dessa natureza agrava ainda mais a situação econômica da estatal.
Em nota, os Correios informaram que participaram de reuniões com os representantes dos empregados, nos quais foi apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado, atualmente na ordem de R$ 3 bilhões.