Zona da Mata: 4 cidades estão na lista de baixa cobertura vacinal contra poliomelite

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Quatro cidades da Zona da Mata estão na lista divulgada pelo Ministério da Saúde, que indica baixa cobertura vacinal contra a poliomielite: Chiador, Muriaé, Reduto e Martins Soares.

Até o momento, nenhuma prefeitura foi notificada oficialmente pelo Ministério.

Em Muriaé, onde o índice de cobertura é de 45,15 %, o Executivo alega que a troca do sistema das salas de vacina, iniciada em março, pode ter comprometido os dados oficiais.

Segundo a assessoria a Gerência Regional de Saúde de Ubá, responsável pela área, foi avisada sobre o problema. A Secretaria de Saúde acredita que o percentual real seja o dobro. Alega também que o estoque de vacinas é regular e que elas são disponibilizadas durante todo o ano.

Em Martins Soares, cidade com pouco mais de 6.000 habitantes, o percentual de vacinação está em 43,66 %. A Secretaria de Saúde critica o sistema do Ministério alegando que os percentuais geralmente não coincidem com o do município, que ainda não foi disponibilizado para a nossa reportagem. Ainda segundo a pasta, há 60 dias, está sendo realizada uma busca ativa nas residências, com revisão do cartão de vacinação das crianças, tanto em relação à poliomielite quanto à triviral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola.

A cobertura mais crítica na Zona da Mata é na cidade de Reduto, com 35,59 %. A cidade com pouco mais de 9.000 habitantes fica na microrregião de Manhuaçu. Reduto e Martins Soares pertencem à Gerência Regional de Saúde de Manhumirim.

O diretor da unidade, Ronaldo Lopes Corrêa, acredita em desencontro de sistemas, principalmente em cidade que ficam em divisas de estado, como é o caso de Martins Soares. Segundo ele, a gerência já se reuniu com secretários que foram orientados sobre a vacinação de casa em casa, bem como o levantamento pormenorizado dos dados.

Em Chiador, onde a cobertura é de 46,67 %, a responsável pela Secretaria de Saúde alegou apenas que a Prefeitura não foi notificada. A reportagem entrou em contato com a Gerência Regional de Saúde de Juiz de Fora, responsável pela área, mas até o fechamento dessa edição, não havia recebido retorno.


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