A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais concluiu e encaminhou ao Ministério Público o inquérito sobre o tiroteio dos policiais civis mineiros e paulistas, ocorrido no estacionamento do centro médico Monte Sinai, em 19 de outubro, em Juiz de Fora.
Na ocasião, foi morto o policial civil (PC) lotado em Juiz de Fora, Rodrigo Francisco, de 37 anos; e o empresário da área de segurança privada em São Paulo, Jerônimo da Silva Leal Júnior, de 42. Além disso, foram apreendidos R$ 14 milhões em notas falsas.
Segundo a PC, sete dos investigados foram indiciados pelos crimes de latrocínio, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Além disso, 12 foram indiciados pela prática do crime de lavagem de dinheiro.
A PC não informou quem são os indiciados em cada caso. De acordo com o órgão, com a finalização das investigações na esfera criminal, a Corregedoria-Geral de Polícia Civil dará prosseguimento às apurações no âmbito disciplinar no que diz respeito aos policiais civis mineiros envolvidos nos fatos.
Os policiais mineiros Marcelo Matolla de Resende, Leonardo Soares Siqueira e Rafael Ramos dos Santos estão acautelados na Casa de Custódia da Polícia Civil, em BH, e tiveram a previsão convertida para preventiva após decisão da Justiça, decretada na semana passada.
Já os delegados paulistas Bruno Martins Magalhães Alves e Rodrigo Castro Salgado da Costa, e os investigadores do estado vizinho Caio Augusto Freitas Ferreira de Lira e Jorge Alexandre Barbosa de Miranda foram soltos após liminar do Superior Tribunal de Justiça e vão responder o processo em liberdade.