Discussão sobre uma possível metodologia que pode ser aplicada nas escolas municipais em relação aos alunos com deficiência, a partir de 2019.
O cargo de professor bidocente, que é o professor de apoio das crianças com deficiência que não tem autonomia ou tem dificuldade de aprendizagem, não terá contratações no próximo em 2019.
O encontro tem a presença do Grupo de Apoio a Pais e Profissionais de Pessoas com Autismo (GAPPA), Instituto Aviva, Instituto Down, representantes das secretarias de Governo e Educação e vereadores.
Essa possível nova medida gera protesto por parte dos pais e responsáveis. Segundo eles, o ensino dessas crianças pode ficar comprometido.
Para vereador Antônio Aguiar (MDB), alguns grupos de crianças não podem ficar sem a bidocencia exercida pelos professores. Entre eles, os surdos, cegos e os deficientes intelectuais, que tem sido o motivo maior desta divergência.
Além da reunião, apoiadores da causa realizam uma manifestação em frente a Settra cobrando uma posição do poder executivo municipal.
De acordo com a presidente do GAPPA, Ariene Pereira Menenzes, é esperada que a PJF desista dessa metodologia para não afetar o ensino das crianças especiais. Caso ocorra, segundo Ariene, mais de mil crianças serão afetadas diretamente.
A Secretaria de Educação não se posicionou até o momento sobre o caso.