O novo projeto de recomposição salarial apresentado pelo governador Romeu Zema (Novo) para os servidores de Minas Gerais terá um custo anual extra de R$ 570 milhões por ano aos cofres estaduais.
Na proposta inicial, o governo estadual apresentou o índice de 3,62% como reajuste para os servidores do Poder Executivo, percentual que ficou abaixo da inflação registrada em 2023.
Após críticas de entidades ligadas aos servidores e de parlamentares, tanto da oposição quanto da base aliada do governo, Zema decidiu alterar o projeto e aumentou em 1 ponto percentual o reajuste concedido.
O novo texto, anunciado nesta terça-feira (4), estabelece aumento de 4,62% no vencimento de todo o funcionalismo público mineiro, valor que corresponde à inflação do país no ano anterior, medida pelo IPCA. O pagamento será retroativo a janeiro de 2024.
Segundo a secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto (Novo), a mudança terá um custo extra de R$ 570 milhões por ano para os cofres estaduais.