Lideranças da Zona da Mata se reuniram nesta segunda-feira, 19, para discutir sobre os impactos econômicos causados pela pandemia na região. A iniciativa integra o projeto Recomeça Minas, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Em coletiva de imprensa, o presidente da Assembleia, deputado Agostinho Patrus, explicou que o projeto se baseia em dois pilares: a facilitação para a regularização de dívidas tributárias e a concessão de benefícios, por meio desse valor arrecadado, para ajudar os setores mais prejudicados da pandemia, em especial no foco da manutenção dos empregos.
A expectativa da Assembleia é que os recursos arrecadados com a quitação de dívidas chegue a R$ 2 bilhões em 2021, e mais R$ 5 bilhões ao longo dos próximos três anos.
Ainda segundo os dados apresentados em coletiva, o montante atual de dívidas tributárias com o governo de Minas é de cerca de R$ 160 bilhões.
Questionado sobre as formas de parcelamento e percentual de desconto, o presidente da Assembleia não adiantou os detalhes e disse que o projeto ainda está em fase de discussão. No entanto, um dos incentivos adiantados foi a possibilidade de redução do ICMS, com impacto direto na redução da conta de energia elétrica.
O Recomeça Minas é um projeto que vem sendo discutido com empresários de todas as regiões. A expectativa é que até a sexta da próxima semana o projeto seja votado e que ele já comece a ser aplicado no primeiro semestre deste ano.
Sobre a situação específica da Zona da Mata, Agostinho Patrus destacou sobre a necessidade de atenção para a região, por estar localizada em áreas limítrofes a outros estados e, que, portanto, podem ser prejudicadas por conta dos incentivos dos estados vizinhos.
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