Professores da rede municipal continuam paralisados por tempo indeterminado. A medida foi tomada ontem, após nova assembleia. A greve foi deflagrada na última quinta, dia 14 de junho.
De acordo com a coordenadora do o Sindicato dos Professores (SINPRO), Maria Lúcia Lacerda, a pauta de reivindições tem 26 itens e foi protocolada em dezembro do ano passado.
Segundo o sindicato, as negociações com o Executivo foram iniciadas em abril. Ela explica que um dos focos do movimento é a revogação do artigo 9º, que permite reajuste diferenciado. “Isso tem sido praticado desde 2015 e vem provocando uma quebra na tabela de cargos e salários. Daqui um tempo, nós teremos um único vencimento para os professores municipais, independente do tempo de experiência e formação” Explica.
Prefeitura
A Secretaria de Educação informou que as aulas estão ocorrendo na maioria das escolas municipais e que, até o momento, apenas cinco escolas aderiram a greve.
Em nota, a assessoria da Secretaria de Administração e Recursos Humanos informou que foram realizadas cinco reuniões referentes à pauta de reivindicações. Segundo a nota, o Município já apresentou duas propostas de reajuste salarial conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado entre janeiro e dezembro de 2017, de 2,95%, a ser pago de forma escalonada durante o ano. A Prefeitura reforça que mantém-se aberta ao diálogo com todas as categorias de servidores.
O Executivo também destacou o momento de grave crise nacional, queda na arrecadação e atrasos recorrentes de repasses do Governo do Estado.