Ícone do site Rádio FM Itatiaia

Polícia investiga se atentado a Bolsonaro tem ligação com PCC

O atentado contra o candidato a presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, pode ter ligação com PCC, através de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada.

É o que aponta a linha de investigação da Polícia Federal. Segundo informações, há indícios fortes que a organização criminosa esteja auxiliando Adélio. As informações foram divulgadas pelo jornal O Tempo.

De acordo com a publicação, entre os indícios está o laço de amizade de Adélio sobre Klayton Ramos de Souza, o Veim, que é membro do PCC. Os dois são amigos e cresceram juntos em Montes Claros. Até este ano, ainda mantinham contato por meio de redes sociais. Klayton já cumpriu pena de homicídio no Presídio da cidade do Norte de Minas. Hoje em dia, Veim mora em Campinas (SP), município apontado como um dos centros de comando da facção.

Além disso, segundo o jornal, há indícios das atividades dos advogados que atendem o réu e histórico de personagens envolvidos.

Nessa segunda investigação iniciada pela Polícia Federal, um fato a chamou a atenção. Quando Adélio foi para delegacia da PF, em Juiz de Fora, um advogado chegou para defender e disse que era a mando da mãe de Adélio. Ele negou, riu da situação e disse que a mãe havia falecido há seis. Em seguida, se reuniram em separado, e Adélio aceitou a defesa.

Outro fato que chama atenção da PF, conforme a publicação, são os advogados que fazem a defesa de Adélio. Um já defendeu membros do PCC em MG, enquanto outro atua em casos de grande repercussão.

Segundo a publicação do Tempo, os advogados negam elo com a facção criminosa.

Sair da versão mobile