Polícia Civil de Minas Gerais concluiu inquérito policial que apurou sete óbitos de idosos que estavam morando em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), em Juiz de Fora.
As mortes ocorreram no mês de maio, em virtude da Covid-19. De acordo com a PC, a administração da Regapi e um cuidador foram indiciados pela prática da infração de negligência na modalidade culposa, realizada sem intenção.
Conforme informações do titular do Núcleo de Atendimento ao Idoso, delegado Rodrigo Massaud, a Polícia Civil instaurou inquérito policial para apurar a possível existência de imprudência, imperícia ou negligência por parte da casa de repouso.
O delegado explicou que, “em um primeiro momento, constatou que o local possui de boa reputação e tem todas as autorizações legais para funcionamento”. Porém, complementou que foi verificado que havia um cuidador que, além de exercer suas funções na instituição, atuava em um hospital de referência para tratamento da doença.
Conforme Rodrigo, esse fato de admitir no local um profissional que estava trabalhando em um centro de referência para tratamento da Covid-19 teria demonstrado uma conduta negligente.
Por meio de nota publicada nas redes sociais, a representante legal da Regapi, Gleice Vellozo, manifestou perplexidade e considerou injusta a conclusão da Polícia Civil. Segundo o posicionamento, o local adotou todas as diretrizes impostas pelos órgãos de saúde para fins de prevenção ao contágio por Covid-19. Gleice finalizou que tomar todas as medidas cabíveis em relação a essa possível negligência.
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