O paraibano Edival Pontes, o Netinho, é medalhista de bronze nos Taekwondo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Na disputa pela medalha, o brasileiro venceu o espanhol Javier Pérez Polo, por 2 a 1, na categoria até 68 kg.
A medalha veio com uma vitória por 2 a 1. Após um primeiro round disputado e empatado em 3 a 3 no placar, Edival saiu vencedor por superioridade de combatividade. No round seguinte, no entanto, vitória de Pérez Polo, por 6 a 4, o que arrastou a disputa para o terceiro round.
No último terço, o brasileiro abriu vantagem de 4 a 0, após aplicar dois golpes consecutivos no tronco do adversário. A partir daí, Edival apenas administrou a vantagem e saiu vencedor, por 4 a 3.
Netinho, como é carinhosamente chamado, é apenas o terceiro medalhista olímpico do Brasil no taekwondo. Ele se junta a Natália Falavigna (-67kg) e Maicon Siqueira (+80kg), também medalhistas de bronze em Pequim 2008 e na Rio 2016, respectivamente.
“Não tenho dimensão do que eu fiz”
Após a conquista, em entrevista à Itatiaia, o lutador contou bastidores de sua carreira e do início no esporte. Edival ainda citou seu pai, Loidmar Pontes, como seu maior incentivador durante a trajetória.
“Graças a Deus deu certo e significa muito, a ficha não caiu, não tenho dimensão do que eu fiz ainda, mas estou muito feliz”, iniciou.
“Cara, as lembranças que eu tenho é sempre do meu pai né, que sempre me acompanhou. Desde pequeno e sempre teve ali comigo. Eu lembro bastante de um áudio dele quando eu classifiquei para Tóquio, que era falando que eu era demais e isso aí me lembra muito. Sempre que eu vou lutar, entro ali pensando nessas palavras dele e agora essa medalha aí significa muito para mim porque é dedicada a ele”, foi além Edival Pontes.