O medo e a insegurança tomam conta de boa parte da população nesse período de pandemia.
No entanto, algo de positivo que pode ser tirado disso tudo são os gestos de solidariedade, que tem dado exemplos de humanidade em uma sociedade enferma.
Um dos casos é o “Instituto Faça”.
A ideia surgiu há pouco mais de um mês quando um casal doou 20 cachorros quentes a moradores de rua. O bom exemplo foi para outros amigos, para as redes sociais e, em um mês, os números impressionam: R$ 40 mil arrecadados, 5 mil pessoas assistidas e mais de 100 colaboradores e voluntários.
Segundo a voluntária Louise Tiara Amaral, o projeto começou com o “Faça contra a Fome”, mas a mobilização permite outras duas frentes: o “Faça contra o Frio” e o “Faça pelos animais”.
Louise destaca o que o trabalho voluntário representa neste momento.
O “Instituto Faça” atende de 200 a 250 moradores de rua por dia, nas regiões do centro, Manoel Honório, Graminha, Bom Pastor e Alto dos Passos.
O depósito funciona no bairro Santa Cecília, em uma loja doada pela empresa Arcongel. Em breve,será implantada a doação de agasalhos para o Faça contra o Frio.
O grupo, que pretende continuar atuando após a pandemia, com a reinserção social de moradores de rua, busca voluntários para frentes de atuação na Zona Norte. Interessados podem entrar em contato pelo telefone 99907-4600.
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