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Operação Transformers: foragido é preso em hotel de luxo em Paraty (RJ) onde passaria Réveillon com a família

Um homem apontado como um dos chefes da organização criminosa investigada na Operação Transformers foi preso nesta sexta-feira (29). De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, ele estava em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, para passar o Réveillon com familiares, usando um nome falso para não ser descoberto pelas autoridades

A operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Unidade Juiz de Fora e de policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) do Rio de Janeiro, localizou o homem hospedado em um hotel de luxo, onde a diária é superior a R$ 1.500 neste período. Ele estava com R$ 12 mil em dinheiro e não ofereceu resistência ao ser abordado

Foragido com extensa ficha criminal, diz MP

De acordo com o Ministério Público, o homem estava foragido desde 20 de outubro de 2022, possui extensa ficha criminal com condenações por tráfico de drogas e outros delitos e era um dos procurados pelo Gaeco.

O mandado de prisão cumprido foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Juiz de Fora, onde ele responde à ação penal pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa e é apontando como um dos líderes do grupo criminoso responsável pelo fornecimento nacional de matéria prima e substâncias proibidas que são utilizadas no processo de refino e mistura de cocaína.

Operação Transformers

Como a Itatiaia já divulgou, a Operação Transformers investiga suspeitos de integrar organização criminosa voltada para a prática dos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, roubo, receptação e adulteração veicular.

Nesta ação foram presos o delegado Rafael Gomes; e os policiais Tiago Nazário, Gustavo Souza Soares, Rogério Marinho Júnior, Rafael Pereira Neto Luz e Leonardo Gomes Leal, da Polícia Civil de Juiz de Fora 

Informações obtidas pelo MPMG por meio de ordem judicial indicaram que essas relações criminosas podem ter movimentado quase R$ 1 bilhão nos últimos cinco anos.

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