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‘Operação Transformers’ cumpre 250 mandados contra tráfico e lavagem de dinheiro

Imagem ilustrativa

A Operação Transformers cumpre 31 mandados de prisão preventiva, 61 mandados de busca e apreensão, 148 mandados de sequestro de veículos, 10 mandados de sequestro e indisponibilidade de imóveis, apreensão e indisponibilidade financeira de R$55 milhões.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional da Zona da Mata, em conjunto com as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, realizaram, na manhã desta quinta-feira, 20 de outubro, a “Operação Transformers”.

A ação tem o objetivo de cumprir 250 mandados judiciais, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Juiz de Fora, contra suspeitos de integrar organização criminosa voltada para a prática dos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, roubo, receptação e adulteração veicular.

As equipes cumprem 31 mandados de prisão preventiva, 61 mandados de busca e apreensão, 148 mandados de sequestro de veículos, 10 mandados de sequestro e indisponibilidade de imóveis, apreensão e indisponibilidade financeira de R$55 milhões.

As investigações, que duraram aproximadamente dois anos, demonstram que os investigados pertencem a uma extensa e complexa organização criminosa com atuação concentrada na Zona da Mata mineira, especialmente na cidade de Juiz de Fora. O grupo seria responsável, principalmente, por fornecimento e abastecimento de drogas para traficantes regionais.

Segundo apurado, a organização criminosa é estruturada em diversos núcleos, entre os quais estão os setores responsáveis pela logística, que envolve o fornecimento de veículos para o transporte e pagamentos de cargas de drogas; um setor financeiro, que cuida da parte gerencial da atividade econômica, notadamente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro; e um setor de corrupção, responsável por proteção dos negócios ilícitos com informações privilegiadas de atividades policiais e demais condutas para evitar a responsabilização de integrantes da organização.

Além disso, o grupo possui em seu eixo central um núcleo de liderança, que coordena e controla as atividades.

Conforme o MPMG, as provas demonstram a relação simbiótica que existe entre a organização criminosa desarticulada com outras associações criminosas para a prática permanente de diversas atividades ilícitas, como comércio ilegal de peças e de veículos provenientes de crimes, tráficos de drogas locais, corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro. Informações obtidas por meio de ordem judicial indicam que essas relações criminosas podem ter movimentado quase R$1 bilhão nos últimos cinco anos.

A operação conta com a participação de oito promotores de Justiça, 24 agentes policiais do Gaeco, seis servidores do MPMG e 250 policiais das forças de segurança que participam da operação, dentre eles, 17 equipes da Corregedoria-Geral da Polícia Civil. Há o apoio de dois helicópteros, um da Polícia Miliar e outro da Polícia Rodoviária Federal.

A ação também conta com o apoio da Polícia Militar do Meio Ambiente, da Polícia Penal e da Secretaria de Estado de Fazenda.

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