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“Não existe Direito sem Luta”, ressalta presidente da Comissão de Promoção e Igualdades Racial da OAB Juiz de Fora sobre Dia da Consciência Negra

Désia Souza/Itatiaia JF

“Não existe Direito sem Luta”. Com essa premissa Geovane Lopes de Oliveira, presidente da Comissão de Promoção e Igualdades Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Juiz de Fora, marca suas reflexões sobre o Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quarta (20).

Pela primeira vez celebrado em todo o Brasil como feriado nacional, por força de decreto, a data, celebrada desde 2011, lembra a morte de Zumbi dos Palmares, um ícone na luta contra a escravidão.

“A data foi proposta para consolidar a lembrança das lutas e para reforçar a cultura afro brasileira. Marcando o feriado, você possibilita o acesso a pessoas negras que estariam trabalhando às diversas ações voltadas para a cultura”, afirma.

Entre os desafios na luta antirracista, o advogado lembra a necessidade do acesso das pessoas negras a posições de destaque, poder e comando. “O racismo é uma estratégia de dominação. É uma organização da sociedade que desumaniza os indivíduos negros”.

Entre desafios e conquistas, o Itatiaia Entrevista traz questões como representatividade, direitos e pertencimento. Ouça a conversa com Geovane Lopes de Oliveira.

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