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Museu de Crédito Real: Entidades ainda esperam sensibilizar Governo de MG

Conforme apurado pela Itatiaia, na semana passada, as entidades que ocupam o prédio que abriga o Museu de Crédito Real elaboraram uma correspondência única pedindo ao executivo estadual que reveja a decisão de transformar o prédio em sedes regionais de secretarias que não são ligadas à Cultura. O governo determinou 30 dias para o desalojamento.

A jornalista Rita Couto, presidente do Instituto Teuto-Brasileiro Willian Dilly – que cuida do acervo da imigração alemã na cidade -, conversou com a equipe da Itatiaia, enquanto aguarda uma resposta da carta enviada ao governo.

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Rita Couto, presidente do Instituto Teuto-Brasileiro Willian Dilly

Rita Couto teme que, caso o desalojamento se concretize no prazo de 30 dias, determinado pelo executivo estadual, muitas entidades que atuam no prédio desde 2002, tenham suas atividades interrompidas.

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Rita Couto, presidente do Instituto Teuto-Brasileiro Willian Dilly

Na carta, as entidades reconhecem que o governo precisa economizar recursos e otimizar espaços, mas ainda têm esperança de reverter a decisão de suspensão do termo de cessão de uso do espaço do prédio do Museu de Crédito Real.

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Rita Couto, presidente do Instituto Teuto-Brasileiro Willian Dilly

NOTA

Abaixo, você confere, na íntegra, a nota enviada pelo Governo de Minas :

Diante do desastre fiscal herdado pelo Governo Estadual, que assumiu sua gestão com um passivo de R$ 34,5 bilhões, é necessária a redução de despesas para retomar o equilíbrio das contas públicas.

Dentre as diretrizes do Governo de redução de despesas, está a utilização dos prédios públicos pelas próprias Secretarias. Isso evita o pagamento de altos alugueis e alivia a difícil situação fiscal pela qual o Estado passa atualmente.

Dessa forma, o Governo está remanejando parte do edifício onde atualmente funciona o Museu do Crédito Real para abrigar as unidades regionais prestadoras de serviço à população de Juiz de Fora, ligadas às Secretaria de Estado de Fazenda, Secretaria de Planejamento e Gestão e Secretaria de Desenvolvimento Social. No local, serão mantidos o Instituto Itamar Franco e o Museu de Crédito Real, instituições que abrigam acervos bastante relevantes.

As outras entidades privadas que se encontram atualmente no edifício, sem pagamento de aluguel, foram previamente oficiadas sobre a necessidade de desocupação. O prazo legal é de 30 dias e até o momento não foi protocolado nenhum pedido de prorrogação pelas instituições interessadas.

Representantes do governo também estiveram no local e se reuniram com as instituições privadas que ocupam atualmente o edifico público, para tratar da desocupação dos espaços.

Foram realizadas reuniões dos servidores estaduais com representantes da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária – SEDETA, e da Universidade Federal de Juiz de Fora para oferecer diversas parcerias no segmento cultural.

A superintendente de Museus do Estado, Ana Werneck, esteve pessoalmente em Juiz de Fora, nos dias 22 e 23 de julho, em reuniões com representantes das instituições, tentando encontrar as melhores alternativas para a preservação e melhoria das ofertas culturais.

Por fim, o Governo ressalta que serão preservados os relevantes acervos do Instituto Itamar Franco e do Museu de Crédito Real. Esse último será revitalizado e ganhará um novo projeto expográfico, já que o atual é do ano 2000. Além disso, estão sendo negociadas formas de incremento ao acervo disponível para torná-lo ainda mais interessante ao público e complementar a compreensão da importância do edifício e de seu contexto na cidade.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo também irá participar do Conselho do Centro de Conservação da Memória (Cecom) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para prestar apoio técnico museológico para as ações da universidade.

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