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Mulheres Incríveis: ‘Memória é um direito político’, reforça pesquisadora sobre a história de Roza Cabinda

Giovana de Carvalho Castro/Arquivo Pessoal

“O que me encanta na história da Roza é o acesso à informação do direito à liberdade”. A declaração é da historiadora Giovana de Carvalho Castro, autora do e-book “Roza Cabinda: dos sentidos da liberdade à liberdade como sentido”.

Uma das mulheres escravizadas que foi à Justiça para reivindicar a própria liberdade, Roza Cabinda enfrentou a família mais poderosa da época, em Juiz de Fora, os Halfeld.

Uma mulher à frente do tempo, o nome que batiza um prêmio de reconhecimento às mulheres negras e a raiz da luta abolicionista, a história passa por pessoas e movimentos que convergiam no desejo pela liberdade.

“A história da Roza mostra como Juiz de Fora estava vinculada a um grande movimento nacional pró-abolicionista. Eu chego à Roza via movimento social”, destaca Giovana ao falar sobre a importância do movimento negro também para o campo da memória.

Ouça a entrevista de Giovana de Carvalho Castro ao quadro Mulheres Incríveis

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