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Mulheres são alvos de crimes cibernéticos após atentado a Bolsonaro

Imagem ilustrativa

Em Juiz de Fora, mulheres são alvos de crimes cibernéticos após atentado contra o candidato a presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro.

Após o atentado contra o candidato Jair Bolsonaro, duas mulheres já registraram boletins de ocorrências em Juiz de Fora alegando serem vítimas de crimes cibernéticos.

Nos dois casos as mulheres afirmam serem acusadas por internautas de participarem do ataque ao candidato.

Uma das vítimas é uma jovem de 18 anos que teve dados pessoais e telefone divulgados. Na internet, A estudante, que estava em casa na hora do ato político, é acusada de ter entregue a faca para Adélio Bispo ferir o presidenciável.

Depois da repercussão e de uma série de ameaças de morte, a jovem precisou apagar os perfis nas redes sociais.

O outro alvo de ataques cibernéticos é a diretora de bancos públicos do Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora, Lívia Terra, de 38 anos.

Em nota de esclarecimento divulgado em seu perfil pessoal no Facebook, ela esclareceu que procurou a delegacia de Polícia Federal em Juiz de Fora e que o delegado responsável pelas investigações do caso, Rodrigo Moraes Fernandes, reafirmou total desconexão dela com um caso e expediu documento padrão de denúncia de notícias falsas para a Polícia Federal e mídia de todo o país.

A dirigente sindical também registrou boletim de ocorrência por calúnia, injúria, difamação e ameaça apontando os assediadores cibernéticos.

Em nota, o PT de Juiz de Fora manifestou apoio à dirigente alegando que “Lívia é vítima de uma mentalidade violenta doentia que despreza a inteligência e enfatiza a raiva”.

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