Ministro quer responsabilizar pessoas físicas que assinam laudos de barragens

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A busca pelas vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho entra no quarto dia nesta segunda-feira, 28.

Durante a madrugada, as autoridades haviam decidido não interromper as buscas porque um segundo ônibus soterrado foi localizado perto da área administrativa da mineradora. Para isso, os bombeiros utilizariam uma luz especial para a realização dos trabalhos. No entanto, o volume de lama impediu e as buscas tiveram de ter interrompidas. Os trabalhos foram retomados por volta das 4h.

De acordo com Corpo de Bombeiros, já são 60 mortos, 19 corpos identificados, 292 pessoas desaparecidas e 192 resgatadas.

Um grupo de cerca de 130 militares médicos, engenheiros, bombeiros e técnicos de Israel começa a trabalhar nas operações de resgate. Os israelenses trouxeram equipamentos modernos para rastreamento, com capacidade de captação de imagens e detectores de vozes e ecos.

Responsáveis

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que os técnicos que estão em Brumadinho descartaram a possibilidade de rompimento da barragem número seis da Mina Córrego do Feijão, da Vale.

O ministro relatou ainda que pretende propor uma legislação mais precisa que defina explicitamente quem são as pessoas físicas responsáveis por atestar se as barragens estão seguras.

Segundo ele, é preciso responsabilizar as pessoas da empresa que recebem o laudo, os técnicos que fazem o laudo e os que fiscalizam o que está atestando o laudo. O ministro concluiu que é preciso responsabilizar as pessoas físicas porque elas se sentirão mais comprometidas.

Possíveis mudanças na legislação, conforme Bento, serão analisadas em conjunto com os Ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional, além das agências envolvidas.

E nesta segunda-feira, 28, é realizado o primeiro sobrevoo específico para localizar e alimentar os animais sobreviventes, em Brumadinho. Em seguida, deve começar o resgate desses animais.


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