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Ministério Público deflagra mais uma fase de operação que investiga desvio de hospital em Viçosa.

Foto: Divulgação/MPMG

Deflagrada, na manhã de hoje, mais uma fase da Operação Ressonância, que apura desvios de dinheiro público no Hospital São João Batista, em Viçosa. As diligências estão em andamento e estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão nos setores contábeis da fundação, que é uma entidade privada sem fins lucrativos conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

Segundo o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, que coordena o Gaeco Zona da Mata – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, há indícios da participação de funcionários e ex-funcionários do hospital na prática dos desvios investigados, inclusive com a manipulação do sistema de controle financeiro e contábil da fundação.

Em 2019, o Hospital São João Batista também foi vítima de desvios de recursos públicos, no importe de R$ 729.365,10. Na ocasião, uma servidora do hospital foi denunciada pelo MPMG pela prática de 114 crimes de peculato, que prevê pena de dois a 12 anos de prisão, além do pagamento do valor subtraído, acrescido da cobrança de R$ 500 mil, a título de dano moral coletivo.

Além do GAECO Regional Zona da Mata, participam da ação a 1ª Promotoria de Justiça de Viçosa e as Polícias Civil e Militar de Minas Gerais. 

A reportagem da Itatiaia tentou contato com a assessoria de comunicação do hospital e, até o momento, não há um pronunciamento oficial da direção, apenas a informação que as investigações são por desvios de verbas do SUS, praticados por alguns colaboradores.

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