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JF tem ato pelo retorno às aulas presenciais: Ministério Público exige cronograma

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Em Juiz de Fora, um ato promovido pelo Movimento Escolas Abertas terminou em confusão. Uma mulher contrária às manifestações teria arrancado cartazes afixados em frente à Câmara Municipal.

O movimento protestava pela reabertura das escolas e se posicionava contra a regressão da cidade para a faixa vermelha do programa municipal Juiz de Fora pela vida.

A manifestação também ocorreu em frente ao prédio onde mora a prefeita Margarida Salomão (PT). Com carro de som, o grupo solicitou que a prefeitura reabra as escolas e não feche novamente o comércio da cidade.

Os organizadores contestam os motivos da regressão de faixa, já que, segundo eles, os dados publicados pela prefeitura são próximos aos registrados há uma semana quando o município avançou para a faixa laranja.

Nossa reportagem conversou com uma das organizadoras do ato, Débora Giacomini.

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Débora Giacomini


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou ação para viabilizar a definição de um cronograma de retorno das atividades escolares em Juiz de Fora. Segundo o MPMG, o ajuizamento da ação ocorre após tentativas de conciliação com a Prefeitura de Juiz de Fora, por meio de duas reuniões nos dias 10 e 17 de maio.

Conforme o documento, sob a justificativa da existência de programa próprio para enfrentamento da pandemia, o “Juiz de Fora pela Vida”, o Executivo local passou a desconsiderar qualquer possibilidade de retorno das atividades escolares presenciais, retirando, inclusive, sem qualquer embasamento técnico-científico, as atividades das faixas que permitiriam a retomada das aulas com todos os cuidados aprovados em protocolo sanitário estabelecido.

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