O Instituto Rafaela Drumond inaugurou a sede em Barbacena, no Campo das Vertentes. Criado pelos familiares da escrivã da Polícia Civil, em fevereiro deste ano, com a missão de apoiar pessoas e valorizar a vida. Para isso, pretende prestar acolhimento e amparo às vítimas de assédio moral e sexual, além de prestar proteção social, assistência e orientação às mulheres vítimas de violência.
A escrivã da Polícia Civil, de 32 anos, morreu em junho de 2023. O caso foi concluído como suicídio, mas a investigação mostrou que ela havia denunciado episódios de assédio na delegacia que trabalhava, no município de Carandaí, na Zona da Mata.
Em homenagem à policial, tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais um projeto de lei que tem como objetivo reprimir assédio moral no serviço público estadual, denominada lei Rafaela Drumond.
Desfecho do caso
O delegado Itamar Cláudio Netto, investigado no caso da morte da escrivã Rafaela Drumond, firmou um acordo com o Ministério Público para pagar uma multa de R$ 2 mil. Com isso, o caso deve ser arquivado pela Justiça.
O Ministério Público aceitou a decisão da Polícia Civil de não denunciar o investigador Celso Trindade de Andrade por injúria, já que o prazo para entrar com uma ação já teria passado. Dessa forma, o inquérito contra Celso Trindade foi arquivado e o investigador passa a ser considerado inocente.
Caso Rafaela Drumond
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