Trabalhadores do transporte coletivo voltam a negociar com empresas de ônibus. Segundo informações repassadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sinttro-JF), a categoria abriu mão de 30% das horas trabalhadas, com redução de jornada e salário nesse período de pandemia.
No entanto, as empresas ainda querem retirar cestas básicas, ticket alimentação e bonificação de férias por assiduidade. O sindicato também alega que trabalhadores da Gil estão com planos de saúde e exames suspensos.
Ontem, foram realizadas reuniões com empresários. Nesta quinta-feira, 13, pela manhã, foi realizada assembleia com trabalhadores e um novo encontro está marcado para às 15h.
A postura do sindicato é que as negociações serão realizadas até o dia 18 e, caso não haja acordo, uma nova paralisação está prevista para 0h do dia 19 de agosto, com previsão de instauração do dissídio coletivo.
Em resposta à nossa redação, a assessoria da Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros (Astransp) informou que a entidade não vai se manifestar enquanto não esgotarem todas as chances de negociação.
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