Representantes do Governo de Minas Gerais estiveram na cidade para o reconhecimento oficial do Arranjo Produtivo Local (APL) do Vestuário em Juiz de Fora. O evento ocorreu na última quinta-feira, 3, no Teatro Paschoal Carlos Magno. A solenidade contou com as presenças da prefeita Margarida Salomão; do Superintendente de Desenvolvimento de Potencialidades Regionais de Minas Gerais, Frederico Amaral e Silva; e do Subsecretário de Desenvolvimento Regional, Douglas Augusto Oliveira Cabido. Durante o ato, empresas pioneiras do setor na cidade serão homenageadas: Fiação e Tecelagem São João Evangelista, fundada em 1911; Malhas Keeper, em 1966, e Malharia Rikam, também de 1966.
Para o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (Sedic), Ignacio Delgado, esse é um passo muito importante para o desenvolvimento de políticas de apoio a um setor que é pioneiro na cidade, é em sua cadeia o que mais emprega na indústria e demanda políticas que o permitam firmar-se cada vez mais no mercado nacional e mesmo internacional.
O setor têxtil e de confecção de Juiz de Fora é composto por todos os elos da cadeia produtiva, possuindo empresas dos setores de fiação, tecelagem, malharia, meias, confecção e beneficiamento.
Desde 2008, em diagnóstico do Instituto Euvaldo Lodi, a cidade se destaca na produção de meias, sendo que 90% das empresas fabricantes de meias do estado de Minas Gerais estão instaladas em Juiz de Fora.
Segundo dados do Dataviva, em 2015, o Brasil possuía ao todo 173 estabelecimentos que se declararam fabricantes de meia e 54 destes estabelecimentos estavam em Juiz de Fora, o que equivale a 31% das indústrias de meias do país. Outro dado é que Juiz de Fora, em conjunto com as cidades de Bicas e Mar de Espanha, são grandes produtores de moda íntima masculina no Brasil, sendo a Zona da Mata responsável por 12,2% de toda a produção nacional de moda íntima em geral.
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