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Envolvimento em tiroteio: Policiais de Minas são presos nesta segunda

Foram presos nesta segunda-feira, os três policiais civis mineiros envolvidos no tiroteio com policiais paulistas. O fato aconteceu no dia 19 de outubro, onde foram apreendidos R$ 14 milhões em notas falsas.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que os eles serão transferidos para Casa de Custódia, em Belo Horizonte. Segundo ainda a nota, o procedimento tramita em segredo de Justiça, com isso não é possível que a instituição repasse detalhes do trabalho investigativo.

A investigação está sendo presidida pela Corregedoria-Geral da PCMG, juntamente com os Promotores de Justiça da comarca de Juiz de Fora/MG e do GAECO da capital mineira.

A ocorrência deixou dois mortos: o policial civil lotado em Juiz de Fora, Rodrigo Francisco, de 37 anos; e o empresário da área de segurança privada em São Paulo, Jerônimo da Silva Leal Júnior, de 42.
O fato causa muita dúvida do que realmente aconteceu no local, ainda mais por parte dos policiais mineiros. Segundo consta na ata de audiência de custódia, policiais civis de São Paulo estariam a serviço de escolta vip do executivo Flávio de Souza Guimarães, que faria uma “negociação” na cidade e fugiu em um avião fretado logo após o fato.

Quatro policiais civis paulistas estão presos por lavagem de dinheiro na Penitenciária Nelson Hungria, em Belo Horizonte. São eles: os delegados Bruno Martins Magalhães Alves e Rodrigo Castro Salgado da Costa e os policiais Jorge Alexandre Barbosa de Miranda e Caio Augusto Freitas de Lira.

O empresário Antônio Vilela, responsável pela quantia, está preso por tentativa de estelionato no Ceresp, em Juiz de Fora.

*Confira nota enviada pela assessoria de imprensa do executivo Flávio de Souza Guimarães:

Flávio de Souza Guimarães é executivo do ramo da engenharia. Não é e nunca foi “doleiro”, tampouco trabalhou com qualquer atividade cambial em toda a sua vida. 

Na viagem que fez a Juiz de Fora (MG) na sexta-feira (19/10), em que foi vítima de um golpe de estelionatários, não portava dólares. O objetivo da viagem foi negociar um contrato de empréstimo, conforme depoimento dado à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo.

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