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Em dois dias, mais duas mulheres são presas suspeitas de injúria racial em Juiz de Fora

Joubertt Telles/Itatiaia JF

Nesta semana, mais duas mulheres foram detidas por suspeita de cometer o crime de injúria racial em Juiz de Fora. As ocorrências foram nos Bairros Santa Luzia e em Benfica.

No total, entre segunda (15) e quarta-feira (17), foram três casos registrados em diferentes bairros do município. Como a Itatiaia divulgou, a primeira foi na segunda-feira, 15, no Bairro Bom Pastor, onde uma mulher de 53 anos foi presa em flagrante. Ela já está no sistema prisional.

Agressão verbal na UPA Santa Luzia

O mais recente foi no Bairro Santa Luzia, na noite desta quarta-feira (17). De acordo com a ocorrência, uma atendente de 21 anos que trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) atendeu a uma senhora que, depois de 10 minutos, ligou para a filha reclamando da espera.

A vítima contou à PM que, quando a filha chegou ao local, a paciente já estava sendo atendida. No entanto, a suspeita de 24 anos estava exaltada e começou a questionar quem teria feito o atendimento da mãe e que a teria tratado mal. Em seguida, proferiu o seguinte “olha aí, tinha que ser preta mesmo. É por isso que está atrás de um balcão e eu sou comerciante”.

Com a chegada dos policiais, a jovem disse que realmente chegou exaltada e que, apesar de realmente ter falado, não quis ofender a vítima.

Todas as envolvidas e testemunhas foram para Polícia Civil. De acordo com a assessoria, o caso continua tramitando na Delegacia de Plantão.

Adolescente é vítima de xingamento em Benfica

Na terça-feira (16), foi registrada a outra ocorrência no Bairro Benfica. Segundo a Polícia Militar, um adolescente de 14 anos relatou que foi comprar pilhas para mãe no mercado.

Na volta, uma mulher de 44 anos disse a ele: “você é um capeta e macaco”. Devido ao fato, ele chorou e foi para a casa, contando o caso para a mãe, que chamou a PM.

Os militares localizaram a suspeita, que negou os fatos, contudo, recebeu voz de prisão e conduzida para a Delegacia de Polícia Civil.

A assessoria da Polícia Civil explicou que o delegado ratificou a prisão, que foi encaminhada para o sistema prisional. O procedimento foi remetido para à Justiça.

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