A cotação do dólar ganhou grande repercussão na quarta-feira (6), após a divulgação de uma variação alta pelo Google. No buscador, o dólar chegou a ser cotado em R$ 6,18, enquanto a máxima na maioria das pesquisas não passou de R$ 5,861.
De fato, a moeda norte-americana subiu após o anúncio da vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. Apesar do aumento expressivo, que baixou pouco tempo depois, a cotação pelo Google ficou acima do visto em outros terminais.
Vários internautas repercutiram nas redes sociais. ‘ O que está acontecendo com as informações do dólar? Cada hora encontro um valor’, disse um internauta. ‘O dólar subiu tanto que sumiu no Google’, brincou outro.
Após a repercussão, o Google removeu a cotação cambial em tempo real do ar por volta das 16h de quarta (6). A busca foi retomada nesta quinta-feira (7). Segundo a cotação, às 14h55 o dólar vale R$ 5,71.
Google esclarece erro
Em nota à imprensa, a empresa afirmou que os dados fornecidos pelas buscas do Google partem de terceiros.
‘Recursos da Busca como o “câmbio de moeda” são baseados em dados de terceiros e, em caso de imprecisões, nós removemos as informações da Busca e trabalhamos com o provedor dos dados para ajustá-las o mais breve possível’, disse em comunicado na quarta (6).
A empresa também divulgou uma lista que detalha as fontes e explica o funcionamento da cotação das bolsas e moedas. Veja neste link.
O Google explica que ‘todos os dados e informações são fornecidos “no estado em que se encontram” somente para fins informativos, e não para fins de negociação ou recomendação sobre investimentos, tributos, questões jurídicas, financeiras nem outros assuntos’.
A empresa recomenda que cada usuário interessado consulte um agente ou representante financeiro para verificar os preços antes de executar qualquer negociação.
‘O Google não é um consultor financeiro ou de investimentos nem um corretor de valores. Os dados e as informações não constituem orientações sobre investimentos (sejam gerais ou personalizadas)’, afirma a empresa.