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Coral da UFJF festeja 53 anos

Coral Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) festeja 53 anos com espetáculo nesta segunda-feira, 16.

A apresentação do “Na Corda Bamba” será às 20h30, no Cine Theatro Central. A ocasião festeja os 53 anos de atividades ininterruptas do coral.

Em pauta, música de protesto com a regência do maestro Adriano Del Mastro Contó, professor substituto do Departamento de Música do Instituto de Artes e Design (IAD) da UFJF. A apresentação tem direção musical dos professores Jorge Didaco;além de cenário e figurino de Beta Nunes.

A apresentação é gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes, na portaria do Central.

Set list:

Participações especiais

Graduado em Música Popular pela Universidade Estadual de Campinas, em 2000, e em Regência, pela mesma universidade, em 2003, Adriano Del Mastro Contó é mestre em música pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Sua dissertação, “Análise de técnicas de orquestração da música brasileira na ‘Suíte Brasiliana n. 1’ de Cyro Pereira”, foca a análise da escrita orquestral na música brasileira. Adriano atua como pianista e regente nas áreas erudita e popular e realiza arranjos e orquestrações para orquestra sinfônica, big bands, grupos de câmara, entre outros. Atualmente, além do trabalho na UFJF, é regente das orquestras de cordas do Conservatório de Tatuí. 

Para realizar “Na Corda Bamba”, o maestro, que assina a direção musical, convidou dois companheiros de trabalho que há mais de uma década atuam em conjunto: os professores Jorge Didaco, que fará a direção artística e o roteiro, e Beta Nunes, responsável pelos cenários e figurinos. 

Jorge Didaco é formado em Licenciatura em Artes Cênicas (1996) e é Mestre em Artes Cênicas – ambos pela Universidade de São Paulo/Escola de Comunicações e Artes (USP-ECA) –  mestrado concluído em 2002, com a dissertação “Ecos, Memórias e Fragmentos: Poética da Intertextualidade em Meyerhold e Brecht”, sob orientação de Ingrid Dormien Koudela. Atualmente, exerce o cargo de professor de Teatro na FAMOSP (Faculdade Mozarteum de São Paulo), instituição onde trabalha desde 1995.

Entre os diversos cursos, oficinas e palestras que ministrou estão “O Ator Bufão” (2002), “O Jogo Teatral e a Estética da Recepção” (2002) e “O Teatro e o Cinema da África Sub-Sahariana” (2003). Entre os principais artigos publicados, “Tsetsiliy a Zervudaki and the Art of the Eccentric Actor” (2002), “The Rise of the Mandacaru: Brazilian Cinema Renewed” (2003), “Poética da Intertextualidade” (2003), “Annotations from the Edge of na Abyss: Rogério Sganzerla’s Anthropophagic Film Collages” (2004), “O Modelo de Ação com a Peça Didática de Bertolt Brecht” (2008).

Já Roberta Silva Nunes de Oliveira, ou simplesmente Beta Nunes, como assina em seus projetos artísticos, é mestre em Teatro-Educação pela ECA/USP com o tema “Teatro em espaços improváveis: o teatro e a adolescência vulnerável e em conflito com a lei”. É professora de ensino médio e fundamental em Artes do município de São Paulo e da Faculdade Mozarteum de São Paulo. Em 2017, foi diretora artística do Projeto Palco em escolas municipais das cidades de Barra Bonita e de São José do Rio Pardo. Realizou, como diretora da CIA Josefina, os recentes espetáculos: “Quando era mais linda”, “O homem que carregava ossos”, “Oração a Oxum pela beleza do mundo” e “Negrinhas”, este último baseado no conto “Negrinha”, de Monteiro Lobato.

Trabalhou como atriz sob a direção de Antunes Filho no espetáculo “Xica da Silva”, que representou o Brasil no Festival Internacional de Toga/Japão, e com Gabriel Vilela na peça “O concílio do Amor”. Atuou durante 15 anos como arte-educadora na Secretaria do Menor, Febem, Projeto Travessia, Presídio Feminino do Butantã e Tatuapé. Coordenou em 2015 o curso de Licenciatura em Artes na Faculdade Mozarteum de São Paulo e ministra, atualmente, aulas em cursos de Especialização em Artes.

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