Com muito samba no pé e leveza, Johnny Mello está “preparadíssimo” para o segundo ano como Rei Momo de Juiz de Fora. A trajetória do cantor e passista de 35 anos mostra que o samba é dom, mas também pode ser dedicação. Afinal de contas, ele se superou para alcançar a coroa da Folia.
“Foi frustrante. Em 2008, fui considerado o pior passista de Juiz de Fora. Em 2010, fui o primeiro passista mineiro no Paraíso da Tuiuti, no grupo especial na União da Ilha. Fui o primeiro rei de bateria na Mocidade Independente do Progresso, onde Leila Petrato abriu a porta para mim”.
O filho de Rainha de Bateria que conviveu na Igreja e se apaixonou pelo carnaval com a mãe reforça o poder da música e da dança para ele. E também ressalta a força da Corte do Carnaval 2024.
“Tudo nasce na música. Eu conquistei tudo com o samba. O carnaval é representado pelo samba no pé, pela alegria. Fui eleito pelo meu samba. Eu me dedico o ano inteiro à dança, para ter um corpo leve e desenvoltura no palco. E na Corte, a gente está levantando a pauta contra o preconceito e pelo respeito. Eu estou muito feliz, realmente me divertindo e curtindo muito meu reinado”.
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Carnaval 2024
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