Colégio Academia: 130 anos de história e pioneirismo em Juiz de Fora

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O Colégio Academia completa 130 anos. A imponente construção na parte alta da Rua Halfeld tem projeto arquitetônico de inspiração francesa, e foi idealizado por Francisco Baptista de Oliveira, ao lado de G. Hernard, um importante arquiteto europeu.

Inaugurado em 1894, a história do local está atrelada ao pioneirismo, como explica o diretor João Luís Cotta.

João Luís Cotta


Outros fatos atrelados à história de Juiz de Fora é a realização do primeiro procedimento de raio X no município, em 1904. Procedimento realizado pelo padre Mathias, que era especialista clínico e examinou uma menina de dois anos, com esporão no calcâneo e inflamação no polegar. Fato que tomou as manchetes do jornal O Pharol e outros veículos de Minas.

Algumas referências perduram. Em 1922, centenário da Independência do Brasil, os diretores da Academia de Comércio estabeleceram o apito do meio-dia, conhecido por “Hora Legal” para ser o controle oficial da hora em Juiz de Fora. Operários da Companhia Bernardo Mascarenhas ficavam atentos ao apito como ajuda para a marcação da hora do almoço.

Os museus de Etnologia Indígena e de História Natural, que reúne um patrimônio de 30 mil exemplares, também estão instalados no Colégio. Uma réplica em tamanho natural de um crânio de um dinossauro – que foi comprado na Europa pelo padre Leopoldo krieger – está em exposição na instituição.

Na cultura, o Teatro Academia, fundado em 1929, é o sexto mais antigo em atividade em Minas Gerais. Há também o Coral de Meninos, o mais antigo da cidade, reconhecido internacionalmente e que já foi três vezes agraciado com Bênçãos Apostólicas enviadas por Papas.

O Colégio Academia é administrado pela Congregação do Verbo Divino.


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