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Caso Rafaela Drumond: policiais que trabalhavam com a escrivã são transferidos novamente

Reprodução/Redes Sociais

O delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade, ambos da Polícia Civil, foram novamente transferidos de unidades. Eles trabalharam com escrivã Rafael Drumond na Delegacia em Carandaí, no Campo das Vertentes. Em junho, ela foi encontrada morta dentro de casa na cidade de Antônio Carlos, também na região.

É a segunda transferência dos dois servidores em menos de um mês. Após o caso, eles foram transferidos de Carandaí para Conselheiro Lafaiete no dia 22 de junho.

De acordo com o Diário Oficial de Minas Gerais desta quarta-feira, 12, o delegado foi transferido para Belo Vale. Já o investigador foi transferido para Congonhas. As duas cidades ficam na região central de Minas Gerais.  Conforme a publicação, o motivo dessas transferências foi por “ex officio”.

As mudanças foram oficializadas menos de uma semana depois do pai de Rafaela, Aldair Drumond, declarar em audiência na Assembleia Legislativa que a família foi pressionada por policiais civis durante o funeral da filha.

Posicionamento da Polícia Civil

Em nota, a Polícia Civil informou que as transferências dos servidores da Instituição são realizadas de acordo com princípios e critérios legais que regem a Administração Pública.

Conforme a corporação, a investigação sobre as circunstâncias da morte da escrivã Rafaela Drumond segue, em sigilo, na Corregedoria-Geral de Polícia Civil, e mais informações serão repassadas ao final do inquérito policial.

Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio.

Caso Rafaela Drumond

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