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Caso Rafaela Drumond: delegado faz acordo, paga R$ 2 mil e caso deve ser arquivado

Terminou com acordo a audiência preliminar do delegado Itamar Cláudio Netto, investigado no caso da morte da escrivã Rafaela Drumond. O policial civil firmou, nesta segunda-feira (27), um acordo com o Ministério Público e vai pagar uma multa de R$ 2 mil. Com isso, o caso deve ser arquivado pela Justiça.

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta pelos pais no dia 9 de junho, na casa da família em um distrito de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio.

A audiência aconteceu no fim da tarde, no Juizado Especial da Comarca de Carandaí, no Campo das Vertentes. O valor deve ser quitado em uma parcela até 27 de dezembro e será encaminhado para o Centro de Convivência e Permanência para idosos de Carandaí. No sistema eletrônico da Justiça, o processo já aparece descrito como “homologada a transação penal” (encerramento do processo).

Com o acordo e o pagamento da multa, a acusação de condescendência criminosa contra o delegado Itamar Cláudio Netto deve ser arquivado. Condescendência criminosa é quando o chefe de uma repartição pública deixa de aplicar a punição legal para a infração de um funcionário ou não leva a questão ao conhecimento da autoridade competente. Esse crime é considerado de menor potencial ofensivo.

Policiais transferidos

delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade, superiores de Rafaela na Delegacia de Carandaí, foram transferidos para Conselheiro Lafaiete menos de 15 dias após a morte da escrivã. No dia 12 de julho, nova transferência: Itamar foi para Belo Vale, enquanto Celso foi para Congonhas.

Cerca de seis dias depois, Celso Trindade de Andrade acabou entrando em licença médica cerca de 60 dias. O advogado de Celso já chegou a falar que as gravações que circulam nas redes sociais e que mostram xingamentos à Rafaela trazem sim a voz de Celso, mas que o áudio foi “tirado de contexto”.

O Ministério Público aceitou a decisão da Polícia Civil de não denunciar o investigador Celso Trindade de Andrade por injúria, já que o prazo para entrar com uma ação já teria passado. Dessa forma, o inquérito contra Celso Trindade foi arquivado e o investigador passa a ser considerado inocente.

Caso Rafaela Drumond

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