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Caso Daniel: começa julgamento acusados de assassinato brutal de jogador juiz-forano

Está em andamento no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, o julgamento dos envolvidos no assassinato brutal do jogador Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos. Sete pessoas são julgadas pelo homicídio, ocorrido em outubro de 2018.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), neste primeiro dia, ocorre a “instrução em plenário” que consiste na oitiva das testemunhas de acusação, defesa e interrogatório dos réus. Na terça-feira (19) estão previstos os debates – o Ministério Público terá um tempo de fala, em seguida, será a vez da fala da defesa; é possível acrescentar, ainda, um tempo para réplica e por fim a tréplica. Encerradas essas fases, os jurados irão votar para cada um dos réus e em relação a cada um dos crimes que são acusados.

Daniel Corrêa Freitas nasceu em Juiz de Fora, foi revelado pelo Cruzeiro e ao longo da carreira defendeu também Coritiba, Botafogo, Ponte Preta, São Paulo e São Bento.

O meia foi encontrado morto em São José dos Pinhais, parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. Ele participava de uma festa de aniversário de Allana Brittes, filha do empresário Edison Luiz Brittes Júnior, de 38 anos, que confessou à polícia ter assassinado o jogador.

Quem são os réus e por quais crimes respondem?

Crime

Daniel foi encontrado morto na área rural de São José dos Pinhais. Edison Luiz Brittes Júnior confessou em depoimento à polícia ter assassinado o jogador. O caso começou depois da festa de aniversário de 18 anos da filha de Edison Brittes, Allana, no dia 26 de outubro, em uma casa noturna de Curitiba. A festa continuou no dia 27, na casa da família Brittes.

Em depoimento, o empresário disse que Daniel tentou estuprar a esposa dele, Cristiana Brittes, e, por isso, matou o jogador em um momento de “forte emoção”.

Antes do crime, Daniel enviou mensagens e fotos para um amigo em que ele aparecia deitado ao lado de Cristiana Brittes.

Conforme a denúncia, Daniel começou a espancado na casa e depois foi colocado vivo no porta-malas do carro de Edison e levado para a zona rural de São José dos Pinhais.

Dois dias depois do assassinato, Edison Brittes encontrou com testemunhas em um shopping de São José dos Pinhais para, conforme a denúncia, coagi-las. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação.

O inquérito da Polícia Civil concluiu que não houve tentativa de estupro por Daniel contra Cristiana. Além disso, a investigação mostrou que Cristiana e a filha Allana mentiram em depoimento prestado à polícia.

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