Campanha da Fraternidade causa polêmica na Arquidiocese de Juiz de Fora

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Com o tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, a CNBB, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, iniciou nesta quarta-feira, 17, a Campanha da Fraternidade de 2021.

Neste ano, a campanha é promovida de forma ecumênica, em parceria entre várias Igrejas Cristãs, fato que ocorre a cada cinco anos.

Dentre os assuntos citados no texto-base da campanha, estão críticas as igrejas que não respeitaram o distanciamento social, atuação do governo federal no combate ao novo coronavírus, “negação da ciência” durante a pandemia e a “cultura de violência” contra mulheres, negros, indígenas e pessoas LGBTQI+.

Em Juiz de Fora, o arcebispo metropolitano Dom Gil Antônio Moreira orientou as igrejas da arquidiocese de Juiz de Fora a não utilizar o texto-base da Campanha da Fraternidade.

Em comunicado, o arcebispo argumentou que “neste ano, houve uma grave falha com relação ao texto-base que tem provocado séria polêmica, por apresentar conceitos duvidosos em relação à doutrina social e à moral cristã, sendo a autora adepta de correntes morais não aceitas pela Igreja Católica e nem por grande parte dos nossos irmãos evangélicos.”.

Segundo Dom Gil, essa decisão não é contrária à CNBB e nem oposição ao legítimo diálogo ecumênico e inter-religioso. O arcebispo finalizou que “a explicação da polêmica como apenas questões entre conservadores e liberais não parece séria. Há algo mais profundo na base da questão”.


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