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Brasil termina no top 5 no quadro de medalhas nas Paralimpíadas em Paris

O Comitê Paralímpico Brasileiro tinha como meta audaciosa para as Paralimpíadas de Paris 2024 colocar o Brasil entre os cinco maiores países no quadro de medalhas. O objetivo foi não apenas alcançado, mas superado, com a melhor campanha da história do país em termos de medalhas e posicionamento, consolidando o Brasil como uma das maiores potências paralímpicas.

A delegação brasileira foi representada por atletas de 16 estados e do Distrito Federal, evidenciando a diversidade e o talento de esportistas de todas as regiões do país.

Com 89 pódios, o Brasil garantiu 25 medalhas de ouro, alcançando a quinta colocação no quadro geral de medalhas. A China liderou com 94 ouros, seguida pela Grã-Bretanha (49) e os Estados Unidos (36). A campanha brasileira foi marcada por reviravoltas emocionantes, especialmente nos últimos dias de competições.

A luta pela quinta posição foi acirrada, principalmente contra a Itália. No sábado, (7), o Brasil estava atrás dos italianos, mas no domingo, duas medalhas de ouro no halterofilismo e na canoagem garantiram a virada e a sonhada quinta colocação.

Os atletas brasileiros brilharam nas modalidades de natação e atletismo, com 26 e 36 pódios, respectivamente, os melhores resultados da história do Brasil nessas categorias. No entanto, o grande destaque foi o judô, que surpreendeu com quatro medalhas de ouro nos últimos dias, posicionando o Brasil como o país de maior destaque nessa modalidade.

Entre os grandes nomes da delegação brasileira, Juiz de Fora tem uma “prata da casa”, Gabrielzinho, o nadador foi um dos heróis, prometendo e conquistando três medalhas de ouro, sendo fundamental para o sucesso da campanha brasileira. Outros destaques incluem Carol Santiago, que também conquistou ouro na natação, e Wilians Silva de Araujo, vencedor no judô na categoria +90kg J1.

Essa campanha histórica reafirma o Brasil como uma potência paralímpica em ascensão. Desde as últimas quatro edições dos Jogos, o Brasil vinha se consolidando entre os dez melhores países, e agora, com o top 5 em Paris, o país atinge um novo patamar, inspirando gerações futuras de atletas paralímpicos.

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