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Bernardinho pede demissão da seleção francesa de vôlei por questões pessoais

O técnico Bernardo Rezende pediu demissão da seleção francesa masculina de vôlei nesta terça-feira (22). Em nota, a Federação de Vôlei do país afirmou que o treinador, bicampeão olímpico e três vezes campeão do mundo pelo Brasil, atribuiu a decisão de deixar a equipe a problemas pessoais e ressaltou que “sua família continua sendo prioridade”. Foi a primeira experiência do brasileiro no comando de um time estrangeiro.

“É uma das decisões mais difíceis e dolorosas de toda a minha carreira. Estou muito triste porque amo esta seleção da França, o grupo, os jogadores, a equipe que construímos. Sou muito grato pela confiança que a federação me deu ao longo do ano. Agradeço novamente ao Presidente pelo apoio e compreensão. Recebi uma recepção incrível de todo o vôlei francês e tenho muita dor e frustração por não chegar ao fim do projeto que começamos a colocar em prática. Mas eu tenho que fazer essa escolha, não há outras escolhas possíveis para minha família, que continua sendo uma prioridade. Disse ao Presidente que estarei sempre disponível para ajudar a federação, os jogadores ou o meu sucessor. Desejo o maior sucesso a este grupo e ao vôlei francês”, disse o brasileiro.

Bernardinho, de 62 anos, assinou contrato em abril do ano passado com a Federação Francesa, mas só assumiu o comando do time após a Olimpíada de Tóquio. Durante sua breve passagem, a equipe Les Blues disputou o Campeonato Europeu em setembro, mas parou nas oitavas de final ao perder para a República Tcheca. Também no comunicado, Eric Tanguy, presidente da Federação Francesa de Vôlei, lamentou a saída precoce de Bernardinho do comando da seleção.

“Tivemos o melhor treinador para cumprir nossos objetivos até os Jogos de Paris-2024 e só posso lamentar essa situação. Mas obviamente compreendo as razões que levaram o Bernardinho a tomar esta difícil decisão e agradeço-lhe por se ter mantido disponível para preparar sua substituição.

O treinador seguirá à frente seguirá à frente do time feminino Sesc-Flamengo, no Rio de Janeiro, que tem jogo decisivo na sexta-feira (25), contra o Osasco, no primeiro jogo das quartas de final da Superliga Feminina, às 21h (horário de Brasília), em São Paulo.

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