Ícone do site Rádio FM Itatiaia

Após exame de DNA, famílias descobrem que bebês que foram trocados na maternidade

Reprodução/Redes Sociais

Duas crianças foram trocadas no Hospital da Mulher, em Inhumas, na região metropolitana de Goiânia. A situação foi descoberta no início da semana quando a mãe de uma das crianças, que hoje têm 3 anos, recebeu os resultados de um exame de DNA feito por ela e o ex-marido no processo de divórcio.

Em uma coletiva, a mãe de uma das crianças, Yasmin Kessia da Silva, de 22 anos, explicou como aconteceu a situação. “A gente se separou, a gente ficou junto cinco anos. Após a separação, o Cláudio me pediu um DNA. Inicialmente, eu fiquei muito revoltada com a situação, e eu nunca imaginava. Então eu muito nervosa falei: ‘Olha, Cláudio, eu aceito fazer o DNA, mas desde que faça nós três, porque se você acha que esse filho não é seu, ele também não é meu’”, contou.

Yasmin disse que estava tranquila aguardando o resultado, mas cinco dias depois, o laboratório ligou avisando que a criança não era compatível com o ex-casal. A instituição fez a retestagem, mas o resultado deu novamente negativo para Yasmin e Cláudio Alves.

O ex-casal decidiu procurar outra família que eles lembravam que tinha tido um filho na mesma maternidade e no mesmo dia. Isamara Cristina Mendanha, de 26 anos, e Guilherme Luiz de Souza, de 27 anos, também fizeram o teste de DNA e descobriram que o filho deles não tinha o mesmo DNA dos dois.

As duas famílias estão muito abaladas com a situação, uma vez que possuem vínculos com as crianças. Para Isamara, não há possibilidade de haver uma troca das crianças. “Foram 3 anos, três anos amamentando, cuidando, zelando e educando. E assim, é claro que temos um filho biológico e eu sempre falo que queremos uma aproximação. Pegar esse momento e sermos uma grande família”, afirmou.

O que diz o hospital?

Em nota, o hospital afirmou que assim que instituição tomou conhecimento sobre a situação tomou medidas imediatas para garantir a apuração completa e transparente do ocorrido.

“O hospital voluntariamente oficiou a Polícia Civil, oferecendo todas as informações e documentos necessários para que as investigações sejam conduzidas com rigor e imparcialidade. A instituição reitera que está colaborando ativamente com as autoridades e que tem todo o interesse em esclarecer os fatos e identificar qualquer eventual responsabilidade”, afirma o documento.

Sair da versão mobile