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Anvisa pretende ‘atualizar desconforto’ em novas embalagens de cigarro

Reprodução/Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou novas imagens para estampar as embalagens de cigarro. A análise, em audiência pública, marca a reta final desse processo na agência. De acordo com nota divulgada pela agência, as imagens de aviso precisam ser atualizadas com frequência “para manterem a eficácia de comunicar ao público os principais danos à saúde causados pelo consumo dos derivados do tabaco”.

Os novos avisos relacionam o fumo a envelhecimento, aborto, problemas neo-natais, cânceres, cegueira e morte. A agência afirma que para chegar a proposta “realizou um estudo de avaliação das atuais advertências e criou um grupo técnico composto por especialistas com o objetivo de realizar o levantamento e a análise de requisitos técnicos para o desenvolvimento do novo conjunto de advertências”.

As novas imagens agora irão mostrar de um lado, uma pessoa que não fuma. Do outro, a mesma pessoa com os efeitos do cigarro em várias partes do corpo.

Em uma das embalagens, uma montagem fotográfica é feita com uma foto de um bebê de aparência sadia de um lado, em contraposição a um bebê emaciado e com tubos presos ao nariz. É acompanhada de legenda que diz “Anvisa adverte: este produto causa aborto e adoece os bebês”.

Em todos os pacotes propostos, a montagem é acompanhada de uma mensagem de incentivo para deixar o cigarro, como: “Você consegue parar de fumar. Ainda há tempo”.

As imagens estão discussão em audiência pública que acontece em Brasília. Segundo a Anvisa, a consulta aberta ao público planeja apresentar as novas mensagens que serão colocadas na parte posterior das embalagens de cigarro e nos expositores nos pontos de venda.

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