A diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), se reúne nesta manhã para discutir o novo corte de verbas das universidades públicas, anunciado na última sexta, dia 30. Com percentual de 5,8% de redução, universidades recebem 328 MILHÕES e MEIO de reais a menos.
Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo de 2022, perfaz um total de R$ 763 milhões retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano. Segundo nota oficial divulgada pela ANDIFES, o MEC foi comunicado nesta terça pelo Ministério da Economia das “limitações de empenho”.
Que o decreto formaliza o contingenciamento no âmbito de todo o MEC de R$ 2.399 bilhões (R$ 1.340 bilhão anunciado entre julho e agosto e R$ 1.059 bilhão agora). Esse bloqueio impacta, inclusive, nos recursos frutos de emendas parlamentares – RP9.
Por uma análise preliminar do novo decreto, a ANDIFES conclioueste contingenciamento afetou praticamente todos os ministérios, mas o mais impactado foi o Ministério da Educação, que arcou com quase metade da limitação das despesas;
A Andifes diz ainda que já buscava reverter os bloqueios anteriores para não comprometer o funcionamento das instituições e avaliou a atual situação como “gravíssima” e que coloca em risco todo o sistema das universidades.