Entidades médicas se manifestam sobre pandemia de coronavírus, em Juiz de Fora. O documento, publicado na noite desta segunda-feira, 22, é assinado pela Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora (SMCJF), Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) e Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata.
As entidades destacam a situação de emergência em que se encontra a cidade e região; com elevadas taxas de ocupação de leitos como nunca antes observado ao longo desta pandemia. Dessa forma, foi apontado o risco iminente de colapso do atendimento e com impossibilidade de continuidade da assistência à saúde dos pacientes infectados.
No manifesto, as entidades não reconhecem intervenções medicamentosas com ação antiviral que tratem ou previnam a Covid 19.
Destacam também que protocolos sanitários como uso de máscaras, álcool, álcool gel e higienização das mãos com água e sabão são primordiais. No entanto, é necessário mais que somente isto, para se ter um controle efetivo da transmissão viral. As entidades destacam como eficácia, para o controle da transmissão viral, o distanciamento social e a vacinação.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Gilson Salomão, afirmou que o assunto será discutido amanhã no Conselho Municipal de Saúde.
Protesto
No mesmo dia em que as entidades lançam o manifesto, um grupo de manifestantes realizou protesto em defesa do tratamento precoce e suspensão do lockdown.
O movimento começou com uma carreata partindo do Carrefour, passando pela Rio Branco. Ao final do percurso, manifestantes seguiram a pé, pararam em frente à Câmara Municipal e, depois, na Santo Antônio, o movimento se concentrou em frente à casa da prefeita Margarida Salomão.