A cidade é a única fora do estado do Rio de Janeiro, alvo das ações nesta quinta-feira, 13.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda não detalhou quais mandados foram cumpridos em Juiz de Fora relacionados à morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Durante a tarde, em inauguração da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, falou sobre a operação.
Questionado sobre os detalhes das ações de hoje, o delegado destacou que as investigações correm em sigilo.
Em Juiz de Fora, nesta tarde, a falta de comunicação entre as polícias chegou a causar tumulto no centro. Três viaturas da Polícia Civil do Rio de Janeiro, descaracterizadas, foram abordadas por viaturas da Polícia Militar, que recebeu denúncia sobre a presença com pessoas armadas trafegando pela área central. O fato tumultuou o trânsito na região e chamou a atenção de pedestres. Após a confirmação que os policiais cariocas estavam em diligência oficial e não havia nenhuma irregularidade, eles foram liberados.
A ação também ocorre no Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Petrópolis e Angra dos Reis.
“Polícia Civil de Minas Gerais
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que não foi comunicada oficialmente da operação realizada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro em Juiz Fora. Esclareceu, ainda, que não há legislação vigente que exija esse tipo de comunicação entre as instituições policiais, o que resguarda, inclusive, o caráter sigiloso da investigação. Somente há um contato prévio quando há necessidade de colaboração entre as equipes.”