Polícia conclui inquérito sobre compartilhamento de agulhas em escola

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A Polícia Civil (PC) concluiu nesta segunda-feira, 9, o inquérito sobre o compartilhamento de agulhas. em uma feira de ciências na escola Escola Municipal Arlette Bastos, no bairro Parque Independência, Zona Nordeste da Juiz de Fora.

Professora, coordenadora e diretora vão responder pelo artigo 132 do código penal, por expor a vida e a saúde das pessoas. A pena é de 3 meses a 1 ano de detenção.

O caso ocorreu no dia 24 de novembro.

De acordo com o inquérito, foram indiciadas a diretora, 54 anos; a coordenadora pedagógica, 57 anos; e a professora de ciências, 54 anos. Elas vão responder pelo artigo 132 do código penal, por expor a vida e a saúde das pessoas.

A pena é de 3 meses a 1 ano de detenção.

De acordo com a delegada Ione Barbosa, titular da 4ª Delegacia, 20 pessoas foram ouvidas e 3 boletins de ocorrência foram registrados.

A perícia examinou imagens de vídeo do sistema de segurança da escola. E pelas filmagens, no mínimo, 47 pessoas fizeram o teste de glicose. Mas o número pode chegar a 84.

Nas imagens constatou-se que a diretora, a coordenadora pedagógica e a professora de ciências estavam cientes do uso de agulhas, já que elas estiveram no stand onde os alunos faziam as medições de glicose.

Segundo a delegada, foram usadas 48 fitas para recolher sangue, 8 agulhas e 1 aparelho.

delegada Ione Barbosa


O inquérito será encaminhado à justiça.

Prefeitura

Um ofício foi enviado à Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora no dia 28 de novembro, mas a delegada não obteve nenhum retorno ainda.

Por meio de nota, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que está formalizando a abertura de sindicância sobre o caso, finalizando os nomes dos servidores de carreira que vão apurar os fatos.

Os nomes serão publicados no Atos do Governo ainda nesta semana.

Foto: Marcos Alfredo / FM Itatiaia


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