Operação apura crimes de corrupção por policiais civis

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil deflagraram nesta terça-feira, 3, a Operação Patmos, que apura crimes de corrupção por policiais lotados na Delegacia Regional de Ubá.

Ainda são alvo da operação um advogado e uma ex-estagiária.

Segundo o MPMG, as investigações revelam que os alvos estão envolvidos em os crimes de tráfico e associação, peculato, corrupção passiva e advocacia administrativa, todos do Código Penal.

O MPMG não descarta a participação de outros envolvidos.

Quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão – em Ubá e Juiz de Fora – foram expedidos.

Balanço parcial indica a prisão de um investigador, um advogado e uma ex-estagiária da Delegacia Regional de Ubá. Um delegado lotado na Delegacia Regional de Ubá, que estava com mandado de prisão temporária em aberto, foi encontrado morto no Rio de Janeiro. A investigação corre em segredo de justiça.

O nome da operação faz uma referência à ilha grega de Patmos, local onde, no final do primeiro século, o apóstolo João recebeu as revelações do livro do Apocalipse.

Delegado encontrado morto no Rio

A Polícia Civil vai investigar as circunstâncias da morte do delegado Alexandrino Rosa de Souza, responsável pela delegacia de tóxicos em Ubá, na Zona da Mata, que foi encontrado morto no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira, 3. Ele era um dos alvos da operação Patmos .

De acordo com a PC, policiais do Rio transitavam por um túnel da linha amarela quando um veículo Ford Sedan branco bateu na via.

Eles pararam para ajudar e viram que o motorista era o delegado, que estava com um ferimento na cabeça. Dentro do carro foi encontrada uma arma de fogo.

A suspeita inicial é de Alexandrino tenha cometido suicídio.


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