Nesta quarta-feira, 13, a partir de 19h, a Câmara Municipal sedia a entrega da Medalha Rosa Cabinda.
A honraria será entregue a 25 mulheres de destaque, em Juiz de Fora, indicadas em um fórum que reuniu mais de 30 grupos, movimentos de mulheres e sindicatos.
A solenidade acontece no plenário da Câmara Municipal.
A medalha
O nome da medalha é uma homenagem a Rosa Cabinda, primeira negra juiz-forana a utilizar a Justiça para obter sua liberdade.
Em 1871, ela era escrava e com a criação da Lei Rio Branco, ela quis comprar a própria alforria, mas teve o pedido negado.
Rosa Cabinda, que na época tinha 44 anos, recorreu à justiça e conseguiu liberdade.
Receberão a Medalha Rosa Cabinda:
1. Cristina Simões Bezerra
Professora da UFJF, curso de Serviço Social.
2. Bruna Leonardo
Mulher trans militante do movimento de mulheres transsexuais.
3. Dandara Felícia Silva Oliveira
Mulher trans militante do movimento de mulheres transsexuais.
4. Alessandra Crispim
Cantora e compositora. Alessandra passou por ataques homofóbicos, racistas e misóginos em 2018.
5. Érica Salazar
Jornalista da TV Integração. Apresentadora do MGTV, programa que nos últimos anos tem pautado o feminicídio, a violência contra a mulher e muitas outras pautas que dizem respeito às mulheres.
6. Fernanda Evarista
Assessora de imprensa do Tupi e apresentadora do Torcida Vai Ali. Fernanda é uma mulher negra ocupando espaço no jornalismo esportivo, espaço notadamente dominado por homens e brancos.
7. Zélia Ludwig
Cientista e professora da UFJF. Zélia é referência internacional da ciência exata brasileira. Mulher, negra e mãe. Também ocupa um espaço numa profissão dominada por homens brancos.
8. Maria Vitória Ruffato
Jovem de 18 anos, campeã brasileira de Jiu-jitsu No Gi (sem quimono) adulta, na faixa azul e categoria super pesado.
9. As Ruths
Grupo de arte cênica que discute a condição do negrx na sociedade através do teatro.
10. Dionysia Moreira
Cantora, sambista, com mais de 60 anos de carreira. Dionysia já foi eleita melhor cantora da cidade e rainha do bloco Recordar É Viver.
11. Tatá Dellon
Jovem rapper que denuncia o machismo, racismo e homofobia em suas letras.
12. Dona Zezé
Liderança comunitária na Saúde Bairro Industrial.
13. Fernanda Moura
Superintendente de ensino de MG.
14. Jussara Alves
Estudante de mestrado do curso de Educação da UFJF. Executa um trabalho pedagógicona prefeitura faz toda diferença pra cultura negra, tanto pros alunos quanto para os professores.
15. Jussara Almeida
Defensora e militante das causas animais.
16. Valéria Andrade
Militante da causa das pessoas com deficiência.
17. Giovana Castro
Professora da UFJF. Militante do movimento negro e feminista.
18. Juliana James
Professora e escritora infantil. Em seu último livro, retratou o feminismo e como uma garotinha pode sonhar e ser o que quiser.
19. Neuza Maria da Silva
Liderança do MST. Dona Neuza tem 68 anos e é agricultora, cuidadora, e faz parte do setor de saúde do MST.
20. Valquiria Marcia Tiodoro
Liderança e militante no Vivendas Belo Vale.
21. Orneídes Lima
Sindicalista, diretora do Sindicato dos Professores.
22. Maria de Fátima de Oliveira Souza
Pastora, representante religiosa progressista.
23. Margareth Campos Moreira
Professora e militante da educação. Há décadas luta pela melhoria no ensino.
24. Sônia Maria Clareto
Professora e pesquisadora da UFJF. Doutora em educação matemática.
25. Lurdinha
Descendente indígena e produtora rural.
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