Após audiência de custódia realizada no Fórum Benjamin Colucci, neste domingo, 22, os quatro policiais civis de São Paulo, envolvidos no tiroteio entre policiais no estacionamento do Centro Médico Monte Sinai, tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.
Os quatro policiais civis paulistas envolvidos no tiroteio em Juiz de Fora, na tarde da última sexta, 19, foram transferidos nesta segunda, 22, para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.
A prisão preventiva foi decretada após audiência de custódia em Juiz de Fora. Estão presos os investigadores Caio Augusto Freitas Ferreira de Lira e Jorge Alexandre Barbosa de Miranda; e os delegados Bruno Martins Magalhães Alves e Rodrigo Castro Salgado da Costa.
A Justiça também determinou a prisão preventiva do empresário paulista Jerônimo da Silva Leal Júnior, que é apontado como dono de uma empresa de segurança em São Paulo, e continua internado em estado grave no Hospital Monte Sinai. Está preso em Juiz de Fora, um suposto comerciante de Coronel Fabriciano, identificado como Antônio Vilela, que seria o dono de aproximadamente R$ 14 milhões em notas falsas. Ele foi ferido no pé, teve alta e foi encaminhado para o Ceresp.
A Justiça ainda investiga a participação dos três policiais civis mineiros na cena do crime, o que não foi esclarecido. Eles foram indiciados pelo crime de prevaricação. A troca de tiros culminou na morte do policial civil Rodrigo Castro Salgado da Costa Francisco, de 37 anos.
Alta
Teve alta do Hospital Monte Sinai, o homem acusado de estelionato, no tiroteio entre policiais civis mineiros e paulistas. Ele foi liberado na noite deste domingo. Segundo a unidade hospitalar, o homem recebeu alta sob responsabilidade do Sistema Prisional do Estado.
Identidade do envolvido e local para onde foi encaminhado não foram divulgados.
Após audiência de custódia, ele teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.
Já o segurança do empresário paulista continua internado no hospital em estado grave. O quadro é estável.
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