Economia na Zona da Mata apresenta melhora mas região ainda preocupa o estado

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A recuperação da economia apresenta sinais de melhora na Zona da Mata.

Na indústria, dados da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) são positivos no quesito faturamento e geração de empregos.

Na indústria da transformação, o número de ocupações quase triplicou neste trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 900 cargos ocupados, contra 330 de janeiro a março de 2017.

Em termos de arrecadação, Juiz de Fora subiu um posto no ranking do estado. Está na sexta colocação, com valor acumulado de R$ 182,5 milhões, neste primeiro trimestre.

O ranking, encabeçado por Belo Horizonte, Betim, Uberlândia, Contagem e Uberaba, conta com 18 cidades do estado. Juiz de Fora é a única da Zona da Mata a figurar entre elas, o que mostra a situação preocupante da região.

Segundo a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, o saldo de negócios abertos no estado foi 18% maior de janeiro a março de 2018, no comparativo com 2017. Os dados foram repassados à Itatiaia pelo subsecretário de desenvolvimento integrado de Minas Gerais, Pedro Leão. Ele reconhece que há um disparate entre as regiões e que a Zona da Mata ainda apresenta um dos piores índices de desenvolvimento. O motivo é antigo e conhecido nosso, a Guerra Fiscal. Devido à Lei Rosinha, no Rio de Janeiro, centenas de empresas migraram para o estado vizinho. O subsecretário alega que o governo busca a igualdade entre as regiões, mas reconhece que os investidores procuram cada vez mais o Sul e o Triângulo. “É algo urgente que se faça um trabalho específico de reaquecimento da economia”, alerta

Apesar da posição negativa perante o estado, dados da Junta Comercial de Minas Gerais também mostram uma pequena melhora na abertura de empresas neste primeiro trimestre. Na Zona da Mata, foram 900 empresas abertas no período em 2018, conta 761 no primeiro trimestre de 2017. De outro lado, no mesmo período, o número de baixas foi maior: 684 empresas extintas no primeiro trimestre de 2018 contra 630 no mesmo período de 2017.

Já os números de microempreendedores individuais apontaram para uma estabilidade. Foram 22.616 negócios abertos no primeiro trimestre de 2018 e 22.432 em 2017. Segundo a assessoria local do SEBRAE a diferença poderia ser maior. No entanto, uma campanha realizada pela Receita, no final do ano passado cancelou diversos CNPJs que estavam em débito.


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