Caso Matheus Goldoni: Seguranças são condenados

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Após 4 dias, o julgamento sobre a morte do jovem Matheus Goldoni, no Fórum Benjamin Colucci, terminou no final da manhã desta sexta-feira, 23.

O presidente do Tribunal, juiz Paulo Tristão, proferiu a sentença dos envolvidos.

Réus

Dos 4 réus, Adelino Batista da Silva e Aroldo Brandão Júnior – seguranças da Boate Privilège – foram condenados por 18 anos de prisão em regime fechado, pelo crime de homicídio doloso, mas poderão recorrer em liberdade.

Fabrício Teixeira da Silva, gerente operacional da boate, foi condenado por homicídio culposo a 2 anos de detenção em regime aberto, com prestação de serviços comunitários. Além disso, está impedido de exercer a função durante o período da pena.

Já Marco Aurélio de Oliveira, ex-segurança da casa, foi absolvido.

Defesa

Segundo o advogado dos réus, Fernando Sérgio de Oliveira, a defesa vai recorrer da decisão.

Fernando Sérgio de Oliveira

Para o advogado da família de Matheus Goldoni, Wagner Valssis, apesar dos 4 dias, o julgamento ocorreu dentro do esperado.  

Wagner Valssis
Familiares

Sentimento de alívio. Essa foi a sensação dos familiares de Matheus Goldoni com a sentença proferida aos réus, após o julgamento.

Lívia Goldoni e Cláudio Ribeiro, pais de Matheus, sentiram aliviados e acreditam que a justiça foi feita.

pais de Matheus

Já Brauley Batista da Silva, irmão de Adelino Batista da Silva, condenado a 18 anos de prisão, não concorda com a sentença e acredita na inocência do irmão.

Brauley Batista da Silva
4 dias de julgamento

O julgamento foi longo e durou 4 dias, terminando nesta sexta-feira, 23.

Para o promotor do caso, Hélvio Simões Vidal, o júri popular transcorreu de forma correta e o caso teve grande repercussão devido a dois fatores.

Hélvio Simões Vidal
Caso Mathews Goldoni

Matheus Goldoni morreu em 2014, aos 18 anos, após o jovem ter se envolvido em uma briga na Boate Privilège. Três dias depois, o corpo dele foi encontrado em uma mata no Vale do Ipê.


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